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Apresentação

OSTEOPATIA O QUE É?

A osteopatia é um meio de diagnóstico, tratamento e cura que se utiliza de recursos

manuais para interferir na estrutura e função do organismo para obter os resultados

desejados. Está fundamentada em sólidos conhecimentos de anatomia e fisiologia.

Requer uma experiência prática e holística que a permite lidar com os tecidos e estruturas

do organismo de uma forma extremamente hábil.

Reconhece que a patologia se instala devido a ocorrência de disfunções das

estruturas músculo-esqueléticas (músculos, ligamentos, fáscias, articulações, etc.) e que o

próprio organismo tem uma estrutura inerente de se auto-curar e recuperar. A osteopatia

tem como objetivo principal devolver as funções e auxiliar o organismo a encontrar seu

próprio caminho de auto-cura, restabelecendo e revertendo desta forma os processos

Suas teorias e fundamentos foram observados há muito tempo.

Hipócrates, médico grego, já dizia desde antes de Cristo que a doença era

provocada pela relação do homem com agentes externos como: alimentação e meio

ambiente. Estes fatores poderiam influenciar negativamente o sistema de funcionamento

do organismo, gerando situações internas que acabavam em doenças. Também percebia

a força natural do organismo de lutar contra essas situações.

“NOSSA NATUREZA É O MÉDICO DE NOSSAS DOENÇAS.” – Hipócrates, século

IV antes de Cristo.

Se olharmos para a osteopatia hoje, podemos afirmar que os conceitos de

Hipócrates e suas observações foram incorporados à filosofia osteopática.

ORIGEM DA OSTEOPATIA – ANDREW TAYLOR STILL

Andrew nasceu em 16 de Agosto 1828 em Jonesburgh – Virginia – EUA.

Seu pai, reverendo Abram Still, da Igreja Metodista Episcopal, era pregador e

médico de seu rebanho, o que era uma pratica comum na época.

Devido ao seu pai ser reverendo, sua família mudou-se algumas vezes. Já aos seis

anos mostrou um grande interesse pelo ambiente natural e com ajuda de seu pai, estudou

e observou a natureza, descobrindo uma beleza e uma ordem muito grande no mundo,

prejudicadas somente pela presença de doenças e morte.

Aos 16 anos, a família mudou-se para o Kansas, onde seu pai foi designado como

missionário junto com os índios Shawnee.

Aos 18 anos casou-se e em 1857 foi eleito para a legislatura antiescravagista.

Em 1859 sua esposa faleceu deixando-o com 3 filhos pequenos.No ano seguinte

casou-se novamente.

Iniciou se treinamento como médico quando estava apto a ajudar e aprender com o

seu pai e outros médicos, pois havia poucas escolas de medicina. Antes da guerra ele

freqüentou o “College of Physicians and Sugeons” em Kansas City. Mas antes de terminar

se alistou na Guerra civil da Secessão onde serviu como cirurgião e foi promovido a major.

Após a guerra continuou a pesquisar a natureza da saúde e da doença. Ele estudou

o corpo humano em detalhes, sua estrutura e o relacionamento entre estrutura e função e

estava convencido que somente através da compreensão desse relacionamento se

poderia atingir a compreensão das disfunções do corpo, ou seja, a doença.

Em 1864, uma epidemia atingiu a fronteira do Missouri. Centenas de pessoas

morreram inclusive seus 3 filhos.

Sua impotência diante da tragédia levou-o a prosseguir com as pesquisas.

“ Até o meu coração ter sido despedaçado e dilacerado pela dor e aflição, não

percebi totalmente a ineficácia dos remédios. Alguns podem dizer que eu deveria

sofrer para que surgisse algo bom, mas sinto que minha dor veio da ignorância

flagrante da profissão médica.”

Esta experiência demonstrou sua insatisfação com os métodos empíricos do

tratamento médico da doença. Ele visava uma filosofia sobre a qual pudesse basear sua

prática e que não se modificaria de acordo com nova tendência de doutrina e experiência,

mas que teria uma base científica.

Em 29 de agosto de 1874, foi registrado como medico praticante no condado de

Macon – Missouri.

Por volta de 1874, um médico chamado ANDREW TAYLOR STILL, americano da

Virgínia, após anos de pesquisas anunciou os princípios fundamentais nos quais baseava

a prática de sua medicina:

1) O corpo produz suas próprias substâncias curativas.

2) A saúde depende da integridade de estrutura.

3) A estrutura viciosa é a causa fundamental das doenças.

Além dos princípios, criou um sistema de manipulações manuais que combinava o

uso de medicamentos e cirurgias baseado em um conhecimento apuradíssimo de

anatomia, fisiologia e química, existentes na época.

Still percebeu que era possível, através do toque manual, modificar o

comportamento dos tecidos e que as doenças tinham uma relação estreita com a estrutura

O Dr. Still teve uma carreira brilhante. Ficou muito conhecido em seu país e recebia

doentes vindos de todas as partes.

Foi extremamente combatido por seus colegas de profissão, assim como até hoje a

osteopatia continua sendo vítima dos profissionais da saúde que não a conhecem.

Still sempre foi convicto de seus métodos e nunca deixou-se abater pelas críticas. O

reconhecimento dos seus pacientes e os resultados obtidos foram a confirmação da

validade de seus métodos.

Em 1917, falecendo aos 89 anos, deixou inúmeros seguidores, que continuam até

os dias de hoje praticando medicina manual.

Atualmente, conhecemos melhor os conceitos fisiológicos, anatômicos e

patológicos do que naquela época. A osteopatia evoluiu, bem como suas técnicas, mas os

princípios de Still permanecem intocáveis e ainda hoje é um tesouro guardado por

qualquer osteopata que se preze.

A osteopatia é muito mais do que algumas técnicas manipulativas. É um sistema de

cuidados com a saúde que tem princípios filosóficos, que deverão ser embutidos no

espírito de quem a pratica.

Requer um conhecimento de anatomia, fisiologia, biomecânica e um aprendizado

prático que leva tempo para ser adquirido. Somado a tudo isso é necessário ainda

incorporarmos a idéia inicial de Still, que é realizar algo com um único intuito: o de ajudar

Seus conceitos e filosofias continuam com seus seguidores como:

WILLIAM GARDNER SHUTERLAND, que foi aluno de Still, nascido em 1895 e foi o

pai da técnica crânio-sacra. Estudou todas as suturas do crânio e chegou a preciosas

conclusões tanto em diagnóstico como em tratamento. Os ossos do crânio tem micro

movimentos e podemos atuar por intermédio da dura-máter ou do liquido cefaloraquidiano.

JOHN LITTLEJOHN. Nascido em Glasgow na Inglaterra em 1875. Realizou seus

estudos em medicina na Inglaterra e mudou-se para os EUA. Obteve seu título de D.O. em

1900. Fundou outra escola na Inglaterra que é a mais antiga e célebre escola de

Osteopatia, que é a B.S.O

LAWRENCE JONES criou um método de posicionamento derivado da técnica em que

se agrava a lesão e se utiliza sobre tudo no trabalho com fáscias.

FRED MITCHEL, criou uma série de testes e técnicas sobre tudo as técnicas de

Energia Muscular.

IRWIN KORR, não é Osteopata, porem descreveu todas as bases fisiológicas

reprodutíveis para explicar a Osteopatia.

GILLET,era um quiroprata belga que fundou em 1924 a Belgium chropractic Burset e

todos os testes de diagnóstico que utilizamos estão baseados sobre os testes de Gillet.

CONCEITOS, PRINCÍPIOS E FILOSOFIA OSTEOPÁTICAS

“É um sistema de cuidados com a saúde que reconhece que a auto-cura e a

habilidade de auto-regular o corpo depende de determinado número de fatores, incluindo

condições favoráveis do meio ambiente (internas e externas), nutrição adequada e

integridade estrutural normal. Ela se utiliza de métodos de diagnósticos comumente

aceitos, bem como alguns métodos específicos desenvolvidos para facilitar uma avaliação

estrutural precisa.

Dá ênfase especial à importância mecânica do corpo e utiliza técnicas para detectar

e corrigir estruturas e funções imperfeitas”.

“A Osteopatia é o sistema de cura que enfatiza principalmente a integridade da

estrutura do corpo. Esta integridade estrutural é o fator mais importante a ser mantido.

Rege a boa saúde do organismo e evita doenças”.

“A Osteopatia é uma concepção diagnóstica e terapêutica manual das disfunções

de mobilidade articular e tecidual em geral, no quadro de sua participação no

aparecimento das doenças”.

“A osteopatia não é apenas uma abordagem mecanicista da doença, mas um

sistema autêntico e efetivo que tenta eliminar as causas de uma saúde prejudicada e

busca fortalecer o poder curativo básico que existe dentro do próprio corpo”.

Um osteopata deve ter em mente um objetivo básico quando examina um paciente:

descobrir e corrigir aquilo que está estruturalmente incorreto e sempre que possível,

recuperar a função normal. Para que isso ocorra é necessário conhecer muito a estrutura

corporal (os tecidos, órgãos e articulações), as suas relações e como todo esse sistema

funciona. A partir desse conhecimento é que podemos apontar as falhas, quando essas

Não é possível separar a prática osteopática das teorias que lhe dão origem e a

fundamentam.